quinta-feira, 22 de maio de 2008

O País que temos e a crise que aí vem

Eu sei que sou um pouco o apologista da desgraça, mas quando eu. em postas anteriores, falava no problema dos carteis e preços de gasolina combinados, parece que agora finalmente tudo acordou.

Parece que os políticos só têm capacidade de ver um problema quando ele já nao se pode ignorar mais (mesmo os da oposiçao).

Mas nao é so este o problema. Os paises produtores de petroleo têm tudo combinado que o preço do petroleo vai continuar a aumentar brutalmente. Pois esses países já perceberam que um dia se vai esgotar e por isso mais vale vende-lo muito caro. Pois se há 1 ano ganhavam milhoes com os poços que têm, sabendo que vai acabar, agora pelo menos decidiram que em vez de milhoes recebem trilioes.

Compreende-se. Aliás compreende-se cada vez melhor a invasao do Iraque. Os EUA pensaram que era a unica maneira de terem uma fonte de petroleo em que eles é que derterminavam o preço, escapando assim a esta galopada dos preços e ganhando em competiçao com a Europa e resto do mundo. No entanto, como a situaçao nunca que se tornou estavel no Iraque, os EUA ainda nao conseguiram garantir a exploraçao do petroleo Iraquiano e por isso nao escaparam ao destino do resto do mundo......uma crise que se tornará sem precedentes.

Mas o que me mim me espanta é que agora vem os taxistas, os pescadores, os camionistas, os transportes e por ai fora em greves, como se o governo pudesse reduzir fosse o que fosse. Neste momento nada é mais certo que terá que haver uma reduçao no consumo e aposta em energias alternativas, mas a sério. Nunca o fizemos por iniciativa própria, agora vamos ser obrigados...por uma questão de sobrevivencia

Nao vai ser possivel trabalhar a 50Km de um grande cidade e ir e voltar todos os os dias num carro particular, uma pessoa por carro. Isso vai acabar, aliás começa a ser um luxo. Provavemnete será um dia até um crime ambiental e com certeza um pecado capital.

Mas nao basta o ministro falar...é preico políticas e já. Nao servem de nada greves, o abaixamento de impostos so agrava um problema que em ultimo caso nao depende so do governo portugues. Não Socrates, Cavaco nem Barroso que nos solucione este problema.

O que eu pergunto é:

se o maior partido da oposiçao quer ser governo nao devia andar a discutir ou apresentar propostas governativas para lidar com estes factos, em vez de discutir em quem votaram nas ultimas eleiçoes?

É preciso novos políticos e novas politicas. Por favor apresentem projectos para o nosso país, estratégias de desenvolvimento e metas alcançaveis. Estamos fartos desta incompetência que continua a entrar todos os dias em casa pela televisao......

SE nao fizermos nada agora, Portugal vai deixar de existir economicamente e como o dinheiro manda, deixaremos com certeza de ser um país.......vamos com certeza ser anexados....por quem? Nao tem necessariamente de ser por Espanha.


Tirem-nos deste sufoco.....

E já agora já pensaram que os nossos primeiros-ministros visionários em vez de investirem durante quase 20 anos o dinheiro da EU em educaçao, saude, ou sistemas de transportes publicos eficientes , gastarem em auto-estradas que,nos próximos 20 anos, poderao tornar-se num verdadeiro deserto?

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