Hoje in Publico:
Preços dos combustíveis sem impostos sobem mais em Portugal do que no resto da Europa
Na gasolina sem chumbo 95, o preço estava 2,3 por cento acima da média da UE a 15 e no gasóleo estava 1,6 por cento abaixo da média europeia.
Os preços dos combustíveis sem impostos estão a subir em Portugal face à média europeia, em particular o preço da gasolina sem chumbo 95, que foi "sistematicamente superior" do que no resto da Europa, refere um estudo da Autoridade da Concorrência.Segundo a "newsletter" de Acompanhamento dos Mercados dos Combustíveis, referente ao quarto trimestre de 2007, Portugal registou em Dezembro "uma degradação da sua posição relativa no ranking dos preços mais baixos antes de impostos na UE a 15".
Nesse mês, Portugal tinha o quinto preço mais alto para a gasolina sem chumbo 95 octanas e o terceiro preço mais elevado para o gasóleo.
Já nos preços de venda ao público, com impostos, Portugal tinha o quarto preço mais elevado da gasolina na União Europeia a 15 e o quinto mais elevado no gasóleo. Na gasolina sem chumbo 95, o preço estava 2,3 por cento acima da média da UE a 15 e no gasóleo estava 1,6 por cento abaixo da média europeia.
A Autoridade da Concorrência refere que em 2007 o preço da gasolina sem chumbo 95 foi "sistematicamente superior em Portugal, face à média da UE". Durante o ano, e face a 2006, os preços subiram em Portugal 3,2 por cento no caso da gasolina e 3,3 por cento no gasóleo.
No geral, o consumo de combustíveis rodoviários subiu 0,2 por cento entre um ano e o outro, mas verifica-se que esse valor é conseguido através do aumento de 2,2 por cento do consumo do gasóleo, porque o consumo da gasolina caiu 5,3 por cento.
Os preços da gasolina sem chumbo 95 continuam a ser mais baixos entre 2 a 4 por cento nos postos dos hipermercados face aos praticados nas auto-estradas.
No caso do gasóleo, são mais baixos entre três e cinco por cento do que nas auto-estradas. O gás propano engarrafado registou um aumento de 9,9 por cento durante o ano passado e o propano teve uma subida de 15,3 por cento.
quarta-feira, 26 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
A derradeira prova que faltava para a não existência de relógios moleculares
Por causa lá da maça e da EVa Deus amaldiçoou as serpentes:
"Maldita serás entre todos os animais domésticos, e entre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida!"
Se as serpentes surgem assim, entao não sei para que andarmos a testar relógios moleculares.
Mas este texto é ambiguo e lança grandes duvidas evolutivas:
1. Ou aquilo que ele chama serpente já tinha patas e a partir do episódio de Adao e Eva fica sem patas;
2. Ou aquilo ja nao tinha patas e Deus lança a maldição que nunca as iria voltar a ter.
Na primeira, o próprio Deus faz com que haja evolução, nas segunda Deus sabe que há evolução mas decide que isso nao vai acontecer nas serpentes.
Escusava era de nos por aqui a testar o relógio. DEpois queixa-se que nós nos viramos para a Besta (para os que nao perceberam Beast).
"Maldita serás entre todos os animais domésticos, e entre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida!"
Se as serpentes surgem assim, entao não sei para que andarmos a testar relógios moleculares.
Mas este texto é ambiguo e lança grandes duvidas evolutivas:
1. Ou aquilo que ele chama serpente já tinha patas e a partir do episódio de Adao e Eva fica sem patas;
2. Ou aquilo ja nao tinha patas e Deus lança a maldição que nunca as iria voltar a ter.
Na primeira, o próprio Deus faz com que haja evolução, nas segunda Deus sabe que há evolução mas decide que isso nao vai acontecer nas serpentes.
Escusava era de nos por aqui a testar o relógio. DEpois queixa-se que nós nos viramos para a Besta (para os que nao perceberam Beast).
Fãs do Grunge e dos 90's
Para aqueles que cresceram com os 90's e com o Grunge há um episódio muito divertido dos simpsons sobre o assunto. Afinal o Hommer teve uma banda e tocavam Grunge, vista-se á Kurt Cobain e tinha a mesma guitarra que ele. NO fundo é mais uma sátira aos 90's mas é divertida.
Kite Runner
Ontem vi o filme Kite Runner, cuja a história (drama) se passa principalmente no Afganistão.
Além de achar um filme forte fiquei com a sensação que é difícl perceber o que se passa verdadeiramente nalguns conflitos. Parece que tudo não passa de uma manipulação dos media ou de quem controlo os media, e no fundo, nós sentados nos nossos sofás e nas nossas casas confortáveis fazemos os nossos juízes contra isto e aquilo porque nao realidade desconhecemos a complexidade do problema.
Claro que quanto ao Iraque, parece-me cada vez mais óbvio que foi essencialmente o Petróleo. Agora que o Vice presidente americano foi ao Iraque para pedir a aprovação da lei do Petroleo que permite extracção privada, e por isso fora do controlo da OPEC.
Agora que a violência está a diminuir é que vamos perceber para que serviu a guerra no Iraque, além dos mais de 100.000 mortos.
Além de achar um filme forte fiquei com a sensação que é difícl perceber o que se passa verdadeiramente nalguns conflitos. Parece que tudo não passa de uma manipulação dos media ou de quem controlo os media, e no fundo, nós sentados nos nossos sofás e nas nossas casas confortáveis fazemos os nossos juízes contra isto e aquilo porque nao realidade desconhecemos a complexidade do problema.
Claro que quanto ao Iraque, parece-me cada vez mais óbvio que foi essencialmente o Petróleo. Agora que o Vice presidente americano foi ao Iraque para pedir a aprovação da lei do Petroleo que permite extracção privada, e por isso fora do controlo da OPEC.
Agora que a violência está a diminuir é que vamos perceber para que serviu a guerra no Iraque, além dos mais de 100.000 mortos.
sábado, 22 de março de 2008
Ricardo Araújo Pereira
Só para não nos esquecermos muito de rir (como se nao tivessemos motivos suficientes com tantos palhaços)
aqui um sketch que deconhecia até ontem sobre os telefonemas ao INEM. Fez-me recordar os bons velhos tempos do Gato fedorento.
http://br.youtube.com/watch?v=s5n9jPQsRPk
aqui um sketch que deconhecia até ontem sobre os telefonemas ao INEM. Fez-me recordar os bons velhos tempos do Gato fedorento.
http://br.youtube.com/watch?v=s5n9jPQsRPk
é assim que se resolve em Espanha
Condenada a pagar 14.000€ por 'tolerar' la 'brutalidad' de su hijo en el instituto
La Audiencia de Sevilla considera que su "laxitud" y "tolerancia" a la hora de educarlo motivaron la "brutal" actitud del joven, que rompió a otro dos dientes.
In El Mundo
La Audiencia de Sevilla considera que su "laxitud" y "tolerancia" a la hora de educarlo motivaron la "brutal" actitud del joven, que rompió a otro dos dientes.
In El Mundo
Alguem tem que animar isto
Queixamo-nos que nada está na ordem...e que neste país ninguém é punido quando prevarica (gosto desta palavra)....e que ninguém toca nos grandes e a justiçaa e nao sei que mais. Chego a a ouvir a frase, isto precisava era de um Salazar!
Agora que temos a unica policia que faz cumprir a lei...(se calhar é a lei de Bruxelas) queixamo-nos que nao há bom senso e que há excesso de zelo.
Se e ressalvo se, esta nova policia faz apenas cumprir a lei....que nos queixemos das leis e de quem as faz........porque se a lei da estrada fosse feita cumprir tipo pela GNR tal como a ASAE, entao de certeza que havia menos morte na estrada e quase tao grave como isso menos estupidez ao volante.
Aliás toda a gente sabe que o guarda de barriguinha e bigodinho teria que ser substuído mais tarde ou mais cedo.......... e ironicamente a colher de pau sempre teve condenada desde que surgiu o salazar (embora possam ter funções distintas)
Mas nao, nós gostamos é de dizer mal. Nós gostamos de culpar a falta de autoridade quando ela nao existe e depois criticar a unica autoridade que faz cumprir leis.
Eu começava era a pensar em colocar a Asae nas ecolas publicas. Mais uma vez caminhamos no sentido de ao longo dos ultimos anos acharmos que o poder estava todo no professor (e talvez estivesse)....passamos o poder para os alunos..........e agora queixamo-nos.......e se calhar vamos passar outra vez para os professores até que um dia um aluno filme um professor a bater num aluno e mudemos tudo a favor dos alunos outra vez. Vivemos sem estratégia e nao se para um minuto para pensar. Que tal centrar o ensino nao no aluno nem no professor mas no conhecimento?
Que fazer com isto do ensino? Ora há alguém muito especial, muito conhecido que existe e está ca para nos ajudar...aliás nao pode deixar de o fazer.........tem que o fazer......ás vezes queria ir de férias................mas não pode.............não pode...................ele sabe............ele sabe (vejam até ao fim, que naõ é tanga, pode ser droga mas nao é tanga).
http://www.youtube.com/watch?v=UFBZ_uAbxS0
Agora que temos a unica policia que faz cumprir a lei...(se calhar é a lei de Bruxelas) queixamo-nos que nao há bom senso e que há excesso de zelo.
Se e ressalvo se, esta nova policia faz apenas cumprir a lei....que nos queixemos das leis e de quem as faz........porque se a lei da estrada fosse feita cumprir tipo pela GNR tal como a ASAE, entao de certeza que havia menos morte na estrada e quase tao grave como isso menos estupidez ao volante.
Aliás toda a gente sabe que o guarda de barriguinha e bigodinho teria que ser substuído mais tarde ou mais cedo.......... e ironicamente a colher de pau sempre teve condenada desde que surgiu o salazar (embora possam ter funções distintas)
Mas nao, nós gostamos é de dizer mal. Nós gostamos de culpar a falta de autoridade quando ela nao existe e depois criticar a unica autoridade que faz cumprir leis.
Eu começava era a pensar em colocar a Asae nas ecolas publicas. Mais uma vez caminhamos no sentido de ao longo dos ultimos anos acharmos que o poder estava todo no professor (e talvez estivesse)....passamos o poder para os alunos..........e agora queixamo-nos.......e se calhar vamos passar outra vez para os professores até que um dia um aluno filme um professor a bater num aluno e mudemos tudo a favor dos alunos outra vez. Vivemos sem estratégia e nao se para um minuto para pensar. Que tal centrar o ensino nao no aluno nem no professor mas no conhecimento?
Que fazer com isto do ensino? Ora há alguém muito especial, muito conhecido que existe e está ca para nos ajudar...aliás nao pode deixar de o fazer.........tem que o fazer......ás vezes queria ir de férias................mas não pode.............não pode...................ele sabe............ele sabe (vejam até ao fim, que naõ é tanga, pode ser droga mas nao é tanga).
http://www.youtube.com/watch?v=UFBZ_uAbxS0
sexta-feira, 21 de março de 2008
Professora "brutalizada"
As imagens que correram Portugal durante o dia de ontem são ilucidativas.
Não há possibilidade de equívocos. Mas continua a ser engraçado que no publico on-line, onde provavelmente se registou um record quando so numero de comentários em relação a uma notícia, as opiniões são tudo menos unânimes:
1) Culpa-se a ministra
2) Culpa-se a aluna
3) Culpa-se a professora
4) Culpam-se os pais
5) culpa-se o estatuto do aluno
6) culpa-se a geração
A minha pergunta é: alguém naquela sala de aula estava com vontade de aprender seja o que for?
Nao se transforma um grupo de jovens que não percebe a importância da aprendizagem num conjunto de meninos bem comportados a ouvir interessadamente o que lhes têm para ensinar.
Mais uma vez vamos discutir durante dois dias a violência nas escolas, a educação dos pais e as metodologias de ensino, os comentadores vão á televisao, os sindicatos prenunciam-se mas nada se resolve na educação como de resto acontece há cerca de 30 anos.
A minha pergunta já não é se há uma reforma que resulte. A minha pergunta já é: será que alguém conseguirá fazer uma reforma para melhorar o ensino?. Eu acho que não. Há o bloqueio dos alunos, dos pais, dos professores, dos partidos politicos, dos sindicatos, dos funcionarios, dos gestores, agora dos Presidentes das Câmaras, muito deles sem formação para uma perspectiva de educação a longo prazo.
Uma reforma só se fará ouvindo todos estes intervenientes mas não por estes intervenientes. Mas primeiro é preciso encontrar um modelo que funcione, que se explique a todos os intervenientes de maneira a que uma reforma nao deixe de ir para a frente por causa de questões relevantes, mas menores para o bem comum.
Resta-nos ouvir mais 2 ou 3 dias de telejornais e de políticos que falam, falam mas pouco dizem. Depois podemos esquecer e começar talvez a pensar no número de mortes na estrada, no preço da gasolina e em qualquer outro evento mediático que por aí apareça. Ninguém pensa a longo prazo e por isso vamos num barco em que não sabemos o porto de destino. Andamos á deriva de um lado para o outro à espera que por milagre cheguemos à felicidade prometida.
Não há possibilidade de equívocos. Mas continua a ser engraçado que no publico on-line, onde provavelmente se registou um record quando so numero de comentários em relação a uma notícia, as opiniões são tudo menos unânimes:
1) Culpa-se a ministra
2) Culpa-se a aluna
3) Culpa-se a professora
4) Culpam-se os pais
5) culpa-se o estatuto do aluno
6) culpa-se a geração
A minha pergunta é: alguém naquela sala de aula estava com vontade de aprender seja o que for?
Nao se transforma um grupo de jovens que não percebe a importância da aprendizagem num conjunto de meninos bem comportados a ouvir interessadamente o que lhes têm para ensinar.
Mais uma vez vamos discutir durante dois dias a violência nas escolas, a educação dos pais e as metodologias de ensino, os comentadores vão á televisao, os sindicatos prenunciam-se mas nada se resolve na educação como de resto acontece há cerca de 30 anos.
A minha pergunta já não é se há uma reforma que resulte. A minha pergunta já é: será que alguém conseguirá fazer uma reforma para melhorar o ensino?. Eu acho que não. Há o bloqueio dos alunos, dos pais, dos professores, dos partidos politicos, dos sindicatos, dos funcionarios, dos gestores, agora dos Presidentes das Câmaras, muito deles sem formação para uma perspectiva de educação a longo prazo.
Uma reforma só se fará ouvindo todos estes intervenientes mas não por estes intervenientes. Mas primeiro é preciso encontrar um modelo que funcione, que se explique a todos os intervenientes de maneira a que uma reforma nao deixe de ir para a frente por causa de questões relevantes, mas menores para o bem comum.
Resta-nos ouvir mais 2 ou 3 dias de telejornais e de políticos que falam, falam mas pouco dizem. Depois podemos esquecer e começar talvez a pensar no número de mortes na estrada, no preço da gasolina e em qualquer outro evento mediático que por aí apareça. Ninguém pensa a longo prazo e por isso vamos num barco em que não sabemos o porto de destino. Andamos á deriva de um lado para o outro à espera que por milagre cheguemos à felicidade prometida.
quarta-feira, 19 de março de 2008
"Into the wild"
Já o tinha há algum tempo, mas o trailler não era suficientemente convicente para o ver, tirando as belissimas imagens das fantásticas paisagens.
Mas Domingo passado decidi vê-lo.
E gostei bastante. A música está boa, e não por ser um fã do Eddie Vedder, mas acho que o que eles têm feito ultimamente se adequa mais a este tipo de filmes. Ou seja, sim ja não sao os Pearl Jam dos anos 90. E quem espera isso deles, pode deixar de acreditar. Acho que definitivamente mudaram de onda, e a banda sonora, com musica de maioria do Eddie Vedder, mostra isso mesmo.
É como se os Pearl Jam dos 90 tiveessem acabado, mas não mudaram de nome.
Mas voltando ao filme, devo dizer que gostei. Tive a oportunidade de falar com algumas pessoas que andaram a Cuscar na net e que me diziam que o tipo (que serviu de fonte de inspiração para o filme)....era considerado por uns como um herói que se libertou dos bens materiais e por outros como um nabo, dizendo que nao se vai para o Alasca sem pelo menos um mapa e que é tipo suicídio........
Ora, não vos contar o filme, mas voto nas duas. Claro que é dificil hoje em dia largar todos os bens materiais.......e nao sei se alguém esta disposto a faze-lo (o filme foi em 1991).....mas claro que isso nao muda o mundo, apenas a própria pessoa e o mundo que a rodeia.
Mas acho que é um filme triste. Fez-me pensar nao no isolamento do Alasca mas sim que é possivel passares pelo mesmo no meio de uma multidao.
Fez-me lembrar os tempos em que isolei durante alguns tempos do mundo, embora zombie no meio de uma multidão para perceber aquilo que queria e para me encontrar.....e acho que foi importante, mas cheguei á mesma conclusao que no filme....a única diferença é que consegui voltar.
Mas Domingo passado decidi vê-lo.
E gostei bastante. A música está boa, e não por ser um fã do Eddie Vedder, mas acho que o que eles têm feito ultimamente se adequa mais a este tipo de filmes. Ou seja, sim ja não sao os Pearl Jam dos anos 90. E quem espera isso deles, pode deixar de acreditar. Acho que definitivamente mudaram de onda, e a banda sonora, com musica de maioria do Eddie Vedder, mostra isso mesmo.
É como se os Pearl Jam dos 90 tiveessem acabado, mas não mudaram de nome.
Mas voltando ao filme, devo dizer que gostei. Tive a oportunidade de falar com algumas pessoas que andaram a Cuscar na net e que me diziam que o tipo (que serviu de fonte de inspiração para o filme)....era considerado por uns como um herói que se libertou dos bens materiais e por outros como um nabo, dizendo que nao se vai para o Alasca sem pelo menos um mapa e que é tipo suicídio........
Ora, não vos contar o filme, mas voto nas duas. Claro que é dificil hoje em dia largar todos os bens materiais.......e nao sei se alguém esta disposto a faze-lo (o filme foi em 1991).....mas claro que isso nao muda o mundo, apenas a própria pessoa e o mundo que a rodeia.
Mas acho que é um filme triste. Fez-me pensar nao no isolamento do Alasca mas sim que é possivel passares pelo mesmo no meio de uma multidao.
Fez-me lembrar os tempos em que isolei durante alguns tempos do mundo, embora zombie no meio de uma multidão para perceber aquilo que queria e para me encontrar.....e acho que foi importante, mas cheguei á mesma conclusao que no filme....a única diferença é que consegui voltar.
sexta-feira, 14 de março de 2008
E a montanha que pariu um rato?
Se há uma coisa que posso dizer é que sempre se preocuparam comigo (financeira e cientificamente), mesmo quando eu já nao tinha bolsa. Há quem possa dizer isto, porque é verdade.
Eu fico ainda mais triste por a minha verdade ser tao diferente desta.
Eu fico ainda mais triste por a minha verdade ser tao diferente desta.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Vi a luz.........
Olá evolucionistas:
Na semana passada vi a luz. Num destes seminários que acontecem a toda a hora neste edificio e que eu fico sempre na duvida se vou. Pois este era de um tipo chamado Wagner, da Univ. DE Zurique que além de artigos tem livros sobre Robustness e Evolvability.
No final ele acaba com um slide que tem uma fras que agora nao me lembro mas quando li pensei: oh que novidade, até o Darwin ja tinha visto isso (selçao natural etc). O tipo que está ao meu lado, O gajo do T- Coffee diz: "Ah mas essa frase é o que dizia o neutralismo. E o tipo que apresentava disse que nao. Engraçado, como uma frase aponta para duas direçoes, que têm andado às turras tanto tempo. Logo, parece que este trabalho mostra o "elo perdido" entre o neutralismo e selecionismo, pois um nao exlui o outro e os dois operam simultaneamente e na mesma direçao. Já nao é preciso lutar mais: a chave esta na distinçao entre fenótipo e genótipo, nao so na palavra.
Pedi ao tipo para escrever um artigo sobre o assunto (filosófico) e nao só sobre os seus dados que eram de RNA. E ele disse que ia tentar em seis meses. Por isso, calma, so faltam 6 meses. Aposto que o mundoo vai mudar.
Parafraseando o meu chefe que parafraseou o Sherlock Holmes "a evidência é uma coisa engraçada, pois apesar de apontar para um lado, basta olharmos como uma perspectiva diferente que aponto logo para o lado oposto (mais ou menos como isto, mais bem escrito, claro). "
Na semana passada vi a luz. Num destes seminários que acontecem a toda a hora neste edificio e que eu fico sempre na duvida se vou. Pois este era de um tipo chamado Wagner, da Univ. DE Zurique que além de artigos tem livros sobre Robustness e Evolvability.
No final ele acaba com um slide que tem uma fras que agora nao me lembro mas quando li pensei: oh que novidade, até o Darwin ja tinha visto isso (selçao natural etc). O tipo que está ao meu lado, O gajo do T- Coffee diz: "Ah mas essa frase é o que dizia o neutralismo. E o tipo que apresentava disse que nao. Engraçado, como uma frase aponta para duas direçoes, que têm andado às turras tanto tempo. Logo, parece que este trabalho mostra o "elo perdido" entre o neutralismo e selecionismo, pois um nao exlui o outro e os dois operam simultaneamente e na mesma direçao. Já nao é preciso lutar mais: a chave esta na distinçao entre fenótipo e genótipo, nao so na palavra.
Pedi ao tipo para escrever um artigo sobre o assunto (filosófico) e nao só sobre os seus dados que eram de RNA. E ele disse que ia tentar em seis meses. Por isso, calma, so faltam 6 meses. Aposto que o mundoo vai mudar.
Parafraseando o meu chefe que parafraseou o Sherlock Holmes "a evidência é uma coisa engraçada, pois apesar de apontar para um lado, basta olharmos como uma perspectiva diferente que aponto logo para o lado oposto (mais ou menos como isto, mais bem escrito, claro). "
quarta-feira, 5 de março de 2008
Um relógio parado acerta duas vezes ao dia...
In publico:
Luís Filipe Menezes: "PSD ainda não merece ser Governo, PS já não merece"
Pois detsa vez tenho que dar razao ao senhor. Falou bem.
Eu trocava ordem: O PS já nao merce ser governo, O PSD ainda nao merece.
A questao é será que vai merecer?
E já que parece que os portugueses tem sido incapazes de escolher um governo do PCP ou do BE, e tb do CDS (que só la estave coligado)....entao o que fazemos enquanto o PS ja nao merece ser governo e o PSD ainda nao merece?
Aguardamos? Deixamos o barco ir ao fundo?
O homem acabou de dar um tiro nos pés e acabou por dizer com uma linguagem tao simples como 2+2=4 que os nao temos políticos capazes.
(E desta vez nao disse políticos de merda)
Luís Filipe Menezes: "PSD ainda não merece ser Governo, PS já não merece"
Pois detsa vez tenho que dar razao ao senhor. Falou bem.
Eu trocava ordem: O PS já nao merce ser governo, O PSD ainda nao merece.
A questao é será que vai merecer?
E já que parece que os portugueses tem sido incapazes de escolher um governo do PCP ou do BE, e tb do CDS (que só la estave coligado)....entao o que fazemos enquanto o PS ja nao merece ser governo e o PSD ainda nao merece?
Aguardamos? Deixamos o barco ir ao fundo?
O homem acabou de dar um tiro nos pés e acabou por dizer com uma linguagem tao simples como 2+2=4 que os nao temos políticos capazes.
(E desta vez nao disse políticos de merda)
Um olhar pessimista sobre Portugal....ou talvez nao
Há previsoes de que o barril de petróleo poderá chegar aos 300 dólares em 5 anos. Embora isto possa ser alarmista, e mesmo que seja em dez anos, o que é bastante provável.......Portugal está completamente desgraçado.
Nao vejo capacidade de resposta, principalmente em termos de meios de trasnporte com energias alternativas num prazo de 5 a 10 anos. Nao me parece que o Portugal em crise, daqui a dez anos terá todos os cidadaos com automoveis, autocarros, etc movidos a "nao derivados petroleo".
Já percebemos também o que pode ser a tragédia dos biocombustíveis. O preço dos cereais esta a aumentar e já se fala em aumentos de 50% no preço do pao em Portugal (que só mostra que estamos cada vez mais europeus).
Ora se é assim, grande parte dos portugueses nao terá dinheiro para gasolina (tipo fazer 50 KM diários como muita gente que entra e sai do Porto todos os dias, por exemplo). O que será bom para o ambiente
Logo restam-nos os transportes publicos. Mas agora a pergunta é? Vamos ter transporte publicos para responder a isto em 5 a 10 anos? Nao. Ja vos disse numa posta anterior o tempo que demora deslocar-se entre cidades do litoral, o que fará no interior. Os nossos transporte publico, principalmente o comboio (que ultimamente tenho utlizado), apesar de progressos e renovaçao, têm diminuido em termos de oferta de numeros de viagem por dia. Ou seja, tudo se tornará menos prático. Tudo demorará mais tempo a fazer. Logo vai-se produzir menos e logo o país acaba com o que ainda falta para falir.
Desculpem o cenário dantesco, mas isto é um cenário possível. Mas os nossos políticos continuam a discutir as pequenas tricas do dia a dia. O menezes (digo este porque é o partido maior da oposiçao e que tem maiores responsabilidades em "corrigir" o Socrates) nao tem nehum plano nem visao de futuro. As discussoes no parlamento sao de baixo nivel. Se a ministra fez bem ou mal, se o primeiro ministro prometeu 100 e fez 72, etc etc. Discute-se muito o passado e o presente e nao se governa. Eu imagino o trabalho que deve dar planear um país inteiro, economia, saude, educaçao etc etc, e nao estou a defender o Sócrates, mas com tantas sessoes parlamentares com discussoes estéreis e que nao levam a coisa nenhuma, nao se faz o essencial para o maís, reformas e modernizaçao.
Vao ser os Sócrates, os Menezes, Os Santana Lopes que daqui a 10 anos e quando Portugal estiver completamente perdido, vao sugerir a entrega do poder a alguem na europa ou a espanha (alguem competente) em troca de mais uns lugares noutro local que nao o Portugal onde muito pouco restará a fazer. Sao estes que nos estao a destruir e sao estes que nos vao entregar (vender) ao desbarato. Mas aí também....nao vai haver muitas hipoteses.¨Mesmo que haja alguem que nao queira entregar o país e queira tentar governa-lo dou o exemplo do António Costa na Câmara de Lisboa, em que cada vez que se vê o homem aparece com uma cara de assustado de como vai governar a cidade com as dívidas que tem, sem dinheiro já que nao podem comtrair emprestimos, embora o executivo anterior tenha contraido emprestimos suficientes para ficar tudo endividado, recebendo telefonas de pesssoas que se vao suicidar se a camara nao pagar as dívidas.
Isto é real, se isto vai ser real no país daqui a 10 anos nao sei, mas com os políticos que temos nao me espantaria. Mas se acontecer, só acontece porque nao fazemos nada para mudar isto.
Nao vejo capacidade de resposta, principalmente em termos de meios de trasnporte com energias alternativas num prazo de 5 a 10 anos. Nao me parece que o Portugal em crise, daqui a dez anos terá todos os cidadaos com automoveis, autocarros, etc movidos a "nao derivados petroleo".
Já percebemos também o que pode ser a tragédia dos biocombustíveis. O preço dos cereais esta a aumentar e já se fala em aumentos de 50% no preço do pao em Portugal (que só mostra que estamos cada vez mais europeus).
Ora se é assim, grande parte dos portugueses nao terá dinheiro para gasolina (tipo fazer 50 KM diários como muita gente que entra e sai do Porto todos os dias, por exemplo). O que será bom para o ambiente
Logo restam-nos os transportes publicos. Mas agora a pergunta é? Vamos ter transporte publicos para responder a isto em 5 a 10 anos? Nao. Ja vos disse numa posta anterior o tempo que demora deslocar-se entre cidades do litoral, o que fará no interior. Os nossos transporte publico, principalmente o comboio (que ultimamente tenho utlizado), apesar de progressos e renovaçao, têm diminuido em termos de oferta de numeros de viagem por dia. Ou seja, tudo se tornará menos prático. Tudo demorará mais tempo a fazer. Logo vai-se produzir menos e logo o país acaba com o que ainda falta para falir.
Desculpem o cenário dantesco, mas isto é um cenário possível. Mas os nossos políticos continuam a discutir as pequenas tricas do dia a dia. O menezes (digo este porque é o partido maior da oposiçao e que tem maiores responsabilidades em "corrigir" o Socrates) nao tem nehum plano nem visao de futuro. As discussoes no parlamento sao de baixo nivel. Se a ministra fez bem ou mal, se o primeiro ministro prometeu 100 e fez 72, etc etc. Discute-se muito o passado e o presente e nao se governa. Eu imagino o trabalho que deve dar planear um país inteiro, economia, saude, educaçao etc etc, e nao estou a defender o Sócrates, mas com tantas sessoes parlamentares com discussoes estéreis e que nao levam a coisa nenhuma, nao se faz o essencial para o maís, reformas e modernizaçao.
Vao ser os Sócrates, os Menezes, Os Santana Lopes que daqui a 10 anos e quando Portugal estiver completamente perdido, vao sugerir a entrega do poder a alguem na europa ou a espanha (alguem competente) em troca de mais uns lugares noutro local que nao o Portugal onde muito pouco restará a fazer. Sao estes que nos estao a destruir e sao estes que nos vao entregar (vender) ao desbarato. Mas aí também....nao vai haver muitas hipoteses.¨Mesmo que haja alguem que nao queira entregar o país e queira tentar governa-lo dou o exemplo do António Costa na Câmara de Lisboa, em que cada vez que se vê o homem aparece com uma cara de assustado de como vai governar a cidade com as dívidas que tem, sem dinheiro já que nao podem comtrair emprestimos, embora o executivo anterior tenha contraido emprestimos suficientes para ficar tudo endividado, recebendo telefonas de pesssoas que se vao suicidar se a camara nao pagar as dívidas.
Isto é real, se isto vai ser real no país daqui a 10 anos nao sei, mas com os políticos que temos nao me espantaria. Mas se acontecer, só acontece porque nao fazemos nada para mudar isto.
sábado, 1 de março de 2008
Um dia no Portugal não muito profundo
Hoje acordei e como tinha que ir buscar o carro a casa dos meus país resolvi ver os horários dos comboios entre Porto e Famalicão. Fiquei desiludido com o numero de comboios por dia....devo estar mal habituado. Depois, já que os horários dos autocarros nao me permitiam ver os horários de fim-de-semana fui á sorte para a central de camionagem para ver se tinha um autocarro antes de um comboio. E sorte a minha, tinha um autocarro para Guimaraes e aproveitei.
Pelo caminho ia distraído a ler o público, desta vez com a atenção devida, não fosse o hedgyinpangea aparecer de novo....ou outro conhecido....o tema era os professores....nem foi preciso procurar.
Quando cheguei a Guimaraes apanhei uma seca de 45 minutos para apanhar o autocarro para Famalicão. Ou seja, no total, uma viagem que demora 30 minutos de carro, de autocarro (via autoestrada) demora duas horas. Pior, alguns dias atrás tinha ido por Famalicão, e demora um pouco mais. Isto porque a estação de comboios e a de autocarros ficam em extremos opostos da cidade, demorando cerca de meia hora a pé. Já para não falar na aventura do passado fim-de-semana em que Joane-Vairão (40 minutos de carro) demorou 3 horas de trasporte publico e a pé. Podemos dizer que é o preço da interioridade de viver a 30KM do litoral.
Enquanto estou na estação de autocarros de Guimarães á espera, há um autocarro parado durante 10 minutos a trabalhar do qual saia uma fumarada impossivel. Cheguei mais de perto e percebi que era um autocarro de 89, assim como se diz por aquelas bandas todo quitado para parcer novo. Era o meu! O motorista, um senhor de uns 45 anos já atrasado sai a correr para deixar o dinheiro da viagem anterior no escritório. Volta e nota-se a dificuldade que tem em lidar com a máquina que tira os bilhetes, maldita electrónica. Vai buscar o livro de instruções e nota-se a sua insegurança misturada com o nervosisimo de estar já 10 minutos atrasado. Entrei e reparei que os assentos nao deixam enganar com a idade do autocarro. Mas foi o motorista que me impressionou. Foi o motorista atrapalhado simpático e que parecia boa pessoa, atrapalhado com a electrónica e com o atraso que mexeu comigo. Ainda agora tenho a imagem na cabeça. Chego e vou pagar o concerto do carro no mecânico. O homem parece deprimido, diz que as finanças andam em cima dele e por isso tem que ter tudo legal e passar factura, o que agrada. Passa uma factura á mão que demora uma eternidade. Enquanto isso vai-me dizendo que não sabe passar a computador e que a filha, que tinha essa tarefa, teve que arranjar um emprego fora da oficina do pai, porque o que ele ganha nao chegava para lhe pagar o ordenado. Lá está o IVA de 21%. É a minha pequena contribuição para o estado. E tudo isto fez renascer a imagem de onde nasci e em parte cresci. DE um Portugal a 30 Km do POrto, a região com maior desemprego do país.
Há empresas que substituiram quase todos os seus funcionarios com mais de 50 anos, por pessoas com o 12º ano. Parece que a bem da produtividade, o que espero que seja verdade. Mas penso também nas milhares de pessoas que se vêm sem emprego e sem a esperança de arranjar um, com tão poucas quaificações. Dedicaram-se quase 30 anos a trabalhar para uma empresa, era parte da vida deles. E a idade da reforma ainda tão longe.
É nestas pessoas que penso hoje porque vejo que graças ao trabalho deles, ao seus impostos e descontos muitos de nós podemos estudar (eu por exemplo), através do acesso ao ensino público e no fundo são também eles a pagar a factura da modernização. Muitos deles nunca tiveram um oportunidade para estudar mais que a quarta classe. Teria inevitavelmente que ser assim? Penso que não. Falta um pouco de humanismo e tempo para pensarmos nestas pessoas.
Pessoas com 50 anos podem desempenhar determinadas tarefas uteis á sociedade.
Mas para mim foi um certo choque. O perceber que o Rui, o cidadão europeu que viveu no Porto e agora em Barcelona, cehgou aqui devido á contribuição de muita gente que hoje está a pagar a factura. E sinto que tenho que arranjar um modo de retribuir.
Ficamos todos fascinados com as viagens e diários do Che (eu próprio), mas depois percebo que num só dia e não no Portugal assim tão profundo percebo que o país está doente. E muito. O país europeu que todos apregoam existe apenas para alguns e nesse sentido a integração falhou e os políticos falharam.
É impossível ignorar. Os políticos que conheçam o país mas sós, sem os seus seguranças, sem os seus, carros, sem os seus hoteis, sem a escolta da polícia, sem tudo pago e vejam o que é a realidade de muitos portugueses.
De facto, isto está a bater no fundo e não vejo grandes remédios. Qualquer dia com as cameras, as pessoas e o estado todo endividado só vais restar aos políticos portugueses, mesmo antes do barco ir ao fundo..entregar (ou melhor vender) o que temos á Europa. Os que estão a destruir o nosso país vão ser os primeiros a fugir e de bolsos cheios para qualquer outro lugar na política europeia.
Onde andam os estudantes? A praxar? Acordem para a vida, tomem atitudes, Geração Playstation!
A nossa geração tem mesmo que fazer algo. Não podemos ser tão passivos a ver tudo isto a acontecer. É que se não fizermos nada os incompetentes que lá estão vão continuar até que por nossa omição a geração playstation já não queira brincar mais e tome uma atitude. Aí, os que lá estão serão julgados por incompetência e nós, infelizmente, por passividade.
Pelo caminho ia distraído a ler o público, desta vez com a atenção devida, não fosse o hedgyinpangea aparecer de novo....ou outro conhecido....o tema era os professores....nem foi preciso procurar.
Quando cheguei a Guimaraes apanhei uma seca de 45 minutos para apanhar o autocarro para Famalicão. Ou seja, no total, uma viagem que demora 30 minutos de carro, de autocarro (via autoestrada) demora duas horas. Pior, alguns dias atrás tinha ido por Famalicão, e demora um pouco mais. Isto porque a estação de comboios e a de autocarros ficam em extremos opostos da cidade, demorando cerca de meia hora a pé. Já para não falar na aventura do passado fim-de-semana em que Joane-Vairão (40 minutos de carro) demorou 3 horas de trasporte publico e a pé. Podemos dizer que é o preço da interioridade de viver a 30KM do litoral.
Enquanto estou na estação de autocarros de Guimarães á espera, há um autocarro parado durante 10 minutos a trabalhar do qual saia uma fumarada impossivel. Cheguei mais de perto e percebi que era um autocarro de 89, assim como se diz por aquelas bandas todo quitado para parcer novo. Era o meu! O motorista, um senhor de uns 45 anos já atrasado sai a correr para deixar o dinheiro da viagem anterior no escritório. Volta e nota-se a dificuldade que tem em lidar com a máquina que tira os bilhetes, maldita electrónica. Vai buscar o livro de instruções e nota-se a sua insegurança misturada com o nervosisimo de estar já 10 minutos atrasado. Entrei e reparei que os assentos nao deixam enganar com a idade do autocarro. Mas foi o motorista que me impressionou. Foi o motorista atrapalhado simpático e que parecia boa pessoa, atrapalhado com a electrónica e com o atraso que mexeu comigo. Ainda agora tenho a imagem na cabeça. Chego e vou pagar o concerto do carro no mecânico. O homem parece deprimido, diz que as finanças andam em cima dele e por isso tem que ter tudo legal e passar factura, o que agrada. Passa uma factura á mão que demora uma eternidade. Enquanto isso vai-me dizendo que não sabe passar a computador e que a filha, que tinha essa tarefa, teve que arranjar um emprego fora da oficina do pai, porque o que ele ganha nao chegava para lhe pagar o ordenado. Lá está o IVA de 21%. É a minha pequena contribuição para o estado. E tudo isto fez renascer a imagem de onde nasci e em parte cresci. DE um Portugal a 30 Km do POrto, a região com maior desemprego do país.
Há empresas que substituiram quase todos os seus funcionarios com mais de 50 anos, por pessoas com o 12º ano. Parece que a bem da produtividade, o que espero que seja verdade. Mas penso também nas milhares de pessoas que se vêm sem emprego e sem a esperança de arranjar um, com tão poucas quaificações. Dedicaram-se quase 30 anos a trabalhar para uma empresa, era parte da vida deles. E a idade da reforma ainda tão longe.
É nestas pessoas que penso hoje porque vejo que graças ao trabalho deles, ao seus impostos e descontos muitos de nós podemos estudar (eu por exemplo), através do acesso ao ensino público e no fundo são também eles a pagar a factura da modernização. Muitos deles nunca tiveram um oportunidade para estudar mais que a quarta classe. Teria inevitavelmente que ser assim? Penso que não. Falta um pouco de humanismo e tempo para pensarmos nestas pessoas.
Pessoas com 50 anos podem desempenhar determinadas tarefas uteis á sociedade.
Mas para mim foi um certo choque. O perceber que o Rui, o cidadão europeu que viveu no Porto e agora em Barcelona, cehgou aqui devido á contribuição de muita gente que hoje está a pagar a factura. E sinto que tenho que arranjar um modo de retribuir.
Ficamos todos fascinados com as viagens e diários do Che (eu próprio), mas depois percebo que num só dia e não no Portugal assim tão profundo percebo que o país está doente. E muito. O país europeu que todos apregoam existe apenas para alguns e nesse sentido a integração falhou e os políticos falharam.
É impossível ignorar. Os políticos que conheçam o país mas sós, sem os seus seguranças, sem os seus, carros, sem os seus hoteis, sem a escolta da polícia, sem tudo pago e vejam o que é a realidade de muitos portugueses.
De facto, isto está a bater no fundo e não vejo grandes remédios. Qualquer dia com as cameras, as pessoas e o estado todo endividado só vais restar aos políticos portugueses, mesmo antes do barco ir ao fundo..entregar (ou melhor vender) o que temos á Europa. Os que estão a destruir o nosso país vão ser os primeiros a fugir e de bolsos cheios para qualquer outro lugar na política europeia.
Onde andam os estudantes? A praxar? Acordem para a vida, tomem atitudes, Geração Playstation!
A nossa geração tem mesmo que fazer algo. Não podemos ser tão passivos a ver tudo isto a acontecer. É que se não fizermos nada os incompetentes que lá estão vão continuar até que por nossa omição a geração playstation já não queira brincar mais e tome uma atitude. Aí, os que lá estão serão julgados por incompetência e nós, infelizmente, por passividade.
Nao me vou queixar mais....
Não me vou queixar mais....
Não me vou queixar mais da incompetência,
nem da inquerência, nem do quanto tenho sido desprezado,
Não vou continuar a dar importância a pessoas que não merecem e que não têm o mínimo de respeito e consideração.
Principalmente porque é exactamente o contrário aquilo que tenho noutros sítios.
Sinto que estou a fortalecer-me e com isso espero preparar-me para que da próxima vez que ouvirem falar de mim não seja eu a queixar-me mais uma vez mas sim porque decididamente tomei uma atitude.
Mas já não aguento muito mais. Só faltava agora levar com as culpas daquilo que os outros nao fazem. Nunca vi ninguem preocupado quando era eu!
Enfim, uma no cravo uma na ferradura. Mas vejo que tudo o que se passa é apenas uma pura irrealidade. Quase nada é verdade e quase tudo é uma fachada.
Não me vou queixar mais da incompetência,
nem da inquerência, nem do quanto tenho sido desprezado,
Não vou continuar a dar importância a pessoas que não merecem e que não têm o mínimo de respeito e consideração.
Principalmente porque é exactamente o contrário aquilo que tenho noutros sítios.
Sinto que estou a fortalecer-me e com isso espero preparar-me para que da próxima vez que ouvirem falar de mim não seja eu a queixar-me mais uma vez mas sim porque decididamente tomei uma atitude.
Mas já não aguento muito mais. Só faltava agora levar com as culpas daquilo que os outros nao fazem. Nunca vi ninguem preocupado quando era eu!
Enfim, uma no cravo uma na ferradura. Mas vejo que tudo o que se passa é apenas uma pura irrealidade. Quase nada é verdade e quase tudo é uma fachada.
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